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Senado reage à escalada da violência e cria CPI para investigar o crime organizado no Brasil

Após megaoperação no Rio com 119 mortos, Alcolumbre anuncia investigação nacional sobre milícias e facções


Um dia depois da megaoperação policial no Rio de Janeiro que resultou em 119 mortes e teve como alvo integrantes do Comando Vermelho, o Senado Federal decidiu agir. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil), anunciou nesta quarta-feira (29) a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, destinada a investigar a estrutura, o avanço e o funcionamento de facções criminosas em todo o país.

Objetivo: desarticular o poder das milícias e facções

Segundo Alcolumbre, a CPI será instalada oficialmente na próxima terça-feira, 4 de novembro, em entendimento com o senador Alessandro Vieira (MDB). A comissão terá como foco principal as milícias e o tráfico de drogas, além de examinar as falhas estruturais que permitem o crescimento desses grupos.


Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
“É hora de o Estado brasileiro agir de forma unificada. Essa CPI vai investigar com profundidade como o crime organizado se estruturou e se infiltrou nas comunidades e instituições. Nosso compromisso é com a segurança da população e a retomada da paz”, declarou Alcolumbre em nota oficial.

O senador ressaltou ainda que a CPI não deve se limitar a discutir apenas o enfrentamento policial, mas também propor soluções de inteligência, prevenção e cooperação institucional entre os diferentes níveis de governo.


Megaoperação no Rio acende alerta nacional

A decisão ocorre em meio à repercussão da operação mais letal já registrada no Rio de Janeiro, que mobilizou centenas de agentes e teve como alvo o Comando Vermelho. O balanço oficial divulgado pelo governo estadual apontou 119 mortos, entre suspeitos e pessoas ainda não identificadas.

A ação reacendeu o debate sobre a eficácia e os limites das operações de segurança pública em áreas dominadas por facções, e provocou reações políticas em Brasília.

Alessandro Vieira defende união e responsabilidade

Em suas redes sociais, o senador Alessandro Vieira, um dos articuladores da CPI, reforçou a necessidade de uma resposta coordenada e imediata do poder público diante do avanço do crime organizado.

“Planos para assassinar autoridades, confrontos urbanos com dezenas de mortos em um único dia e a expansão das facções no Norte e Nordeste mostram o resultado de décadas de negligência, corrupção e incompetência”, escreveu o parlamentar.

Vieira destacou que o combate à criminalidade exige coragem política, conhecimento técnico e articulação entre todas as esferas de governo, além do envolvimento da sociedade civil.

“Essa tragédia tem solução, como já se viu em outros países, mas é preciso abandonar o improviso e o discurso eleitoreiro. O enfrentamento do crime é uma urgência nacional”, completou.

CPI deve ser instalada na próxima semana

A expectativa é que a CPI seja instalada oficialmente na próxima semana, com a escolha de seu presidente e relator. O grupo deverá ouvir autoridades de segurança pública, especialistas e representantes da sociedade civil, além de solicitar informações a órgãos federais e estaduais.

Nos bastidores, parlamentares acreditam que a comissão poderá servir como divisor de águas no enfrentamento ao crime organizado, desde que seus resultados sejam tratados com seriedade e levem a medidas concretas.

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