A cidade de Belém, na Região Norte do Brasil, está envolta em outra polêmica esta semana.

Os alunos da Universidade Federal do Pará (UFPA) denunciaram nas redes sociais que a reitoria da instituição resolveu construir um bloco de banheiros no campus profissional do Bairro Guamá, estimado em nada menos que R$ 800 mil.
O valor da obra, claro, chamou a atenção até dos mais leigos e viralizou nas redes sociais e portais de notícias.
O jornalista Olavo Dutra disse que a placa da construção "virou atração turística", tamanha é a quantidade de visitantes e alunos registrando em fotos e vídeos "as imagens da Sétima Maravilha".
- A peça anuncia que os banheiros custarão ao contribuinte a "bagatela" de R$ 800 mil. Fora que várias frondosas mangueiras que reinavam absolutas na paisagem à margem do rio Guamá simplesmente tombaram, sacrificadas para dar lugar aos sanitários de luxo - contou o repórter.

O reitor da UFPA, Emmanuel Zagury Tourinho, que é amigo do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL), recentemente, também cobrado por internautas pelo descaso e a sujeira na "Cidade das Mangueiras", não se manifestou sobre o valor exorbitante dos banheiros de "ouro".
Tourinho, que já havia recebido milhões em emendas parlamentares para UFPA, desde quando Rodrigues ainda era deputado federal, fica no cargo até 2024 e continua fazendo "vistas grossas" para os problemas reais da universidade como o tráfico de drogas, roubos, furtos e a violência que impera dentro do campus com as famosas "Festas do Vadião".

Esta semana, os "eventos culturais" da UFPA fizeram uma nova vítima: uma menina de 13 anos foi encontrada desacordada e sem as roupas íntimas no local, sob total inércia da reitoria e de outras autoridades.
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