APLB está desarticulada", diz presidente da ACEB ao rebater Rui Oliveira sobre precatórios
- Adilson Silva
- 29 de ago. de 2023
- 2 min de leitura
Para tentar reverter a situação, a associação pretende judicializar uma ação para cobrar a correção monetária da segunda parcela dos precatórios do Fundef

A presidente da Associação Classista da Educação e Esporte da Bahia (ACEB), Marinalva Nunes, rebateu a declaração do coordenador-geral da APLB, Rui Oliveira, de que "alguns aposentados são bolsonaristas", publicada pelo Portal M!, sobre a aprovação do projeto dos precatórios - 25.033/2023, na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), sem a correção de juros e mora, conforme prevê a Emenda Constitucional 114, no artigo 5°.
Segundo ela, a reação de Rui é por causa da insatisfação dos educadores aposentados com a condução dos processos do sindicato no estado.
"Essa raiva de Rui é porque ele sabe sobre a insatisfação dos aposentados, que é a base majoritária do sindicato. O sentimento na base ativa é o mesmo. Não tem assembleia da categoria e também não é verdade que ele convocou a categoria para o debate.
Estamos vivendo como energético da APLB. Estamos colocando eles para atuar na defesa da educação da Bahia", declarou, em conversa com o Portal M!, na manhã desta terça-feira (29).
Ainda segundo Marinalva, a "má condução" da APLB resultou em prejuízos para os educadores baianos.
"A condução do processo foi correta até a emenda constitucional 114. A partir daí a Bahia traçou um caminho diferente. A APLB está desarticulada e vivendo uma situação de negação do papel institucional. Negociam com o governo e não satisfazem a agenda da categoria. Estão com plano de carreira desestruturado. Ele (Rui) deveria estar preocupado com essas situações. Deveriam colocar no trilho a pauta central da entidade e cumprir a emenda 114, no que diz respeito ao pagamento correto é a lei 11.738, de 2008, que estabelece piso nacional do magistério para início da carreira e progressão da carreira, respeitando a paridade dos aposentados", disse a liderança.
A ACEB pretende judicializar uma ação para cobrar a correção monetária da segunda parcela dos precatórios do Fundef.
Marinalva reforça que a Bahia é o único estado regulamentação para cada parcela e que a ACEB está aberta a discussão política e elevação da consciência política da categoria.
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